MORRE IRMÃ DE CHRISTIAN WALTER

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Falecimento de Martha Walter, irmã de Christian Walter


Faleceu com cem anos e sete meses, em São Leopoldo, a 18 de novembro passado, a diaconisa Martha Walter, que era irmã de Chistian Walter, o fotógrafo amador que retratou o Ijuí antigo e que foi objeto da matéria acima.

Martha Walter faleceu às 9 horas e foi sepultada no mesmo dia no cemitério que fica junto à Casa Matriz, que é um asilo da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil – IECLB.

Martha nasceu na Polônia em 19 de abril de 1908 para onde seus pais tinham emigrado inicialmente. Não satisfeitos e com a imigração aberta ao Brasil, Stephan Walter e Chistiane Walter, seus progenitores, se transferiram para New Wittemberg, atual Panambi, onde chegaram em 1910, tendo Martha um pouco mais de dois anos.

Martha Walter aos 35 anos de idade que foi Diaconisa da Igreja Evangélica de Confissão Luterana - IECLB - atuando no Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre.

Martha era a sétima de dezessete irmãos, sendo que os últimos seis faleceram quando eram recém nascidos. Pela ordem seus irmãos eram: 1. Eugênio Chistoph Walter; 2. Christian Walter (o fotógrafo); 3. Rosa Catarina Walter Müchenhein; 4. Helena Walter Steyer; 5. Karl Walter; 6. Anna Walter Elicker; 7. A própria Martha Walter; 8. Marie Walter Kahner; 9. Paul Walter; 10. Wilhehm Walter e 11. Otto Walter.

Em 1928, os pais de Martha transferiram novamente de residência vindo morar em Ijuí, distante 40 quilômetros de Panambi. Já adulta ela foi residir em Porto Alegre onde passou a trabalhar no Hospital Moinhos de Ventos na condição de enfermeira. Em 1945 Martha foi fazer o curso de diaconisa – em alemão kaiserswerth – continuando a trabalhar naquele hospital e atendendo aos enfermos da sua religião.

Ao todo Martha Walter trabalhou 52 anos no Hospital Moinhos de Ventos. Em virtude do peso da idade foi se recolher em 1959 à Casa Matriz, onde ocorreu seu falecimento.

Em 19 de abril de 2008, os familiares de Ijuí, Porto Alegre e de outras localidades, organizaram uma festinha na própria Casa Matriz em comemoração aos 100 anos de Martha Walter, que se encontrava perfeitamente lúcida.