A filosofia no vestibular

Podemos observar que várias universidades estão estudando a possibilidade de inserir conteúdos de filosofia em suas provas de vestibular. Por conta disso, muitas escolas de ensino médio se apressam em incluir a disciplina de filosofia na grade curricular. Para além de um modismo temporário, o que parece é que grande parte dos educadores tomou consciência de que a posse de certo saber filosófico implica uma formação mais ampla e mais humana, ou humanística. Em filosofia, as memorizações constantes e os macetes não funcionam.

A filosofia proporciona uma visão sobre a realidade de uma perspectiva diferente daquela do conhecimento científico; trata-se de um saber que necessariamente leva a uma postura diferenciada. Percebendo que a visão científica, embora fundamental, não é a única que engloba a realidade, muitas universidades esperam que, incluindo questões de filosofia na prova vestibular, os estudantes melhorem sua bagagem cultural e consigam ter um saber mais global, interdisciplinar e unificado. Creio que a busca por estudantes com uma formação ampliada, humanística e com capacidade de análise mais aguçada, portadores de uma boa gama de conhecimentos gerais, de uma cultura mais abrangente e com um posicionamento diferenciado sobre a realidade (valorizando mais do que o conhecimento puro e simples, interessando-se pela contemplação, pela busca de soluções para diversos problemas e por uma relação harmoniosa com o mundo), é o objetivo principal da inclusão da filosofia nos vestibulares.

Por tudo isso, entre outros motivos, é preciso estar atento ao que esperar das próprias questões de filosofia que devem estar presentes no vestibular, pois elas deverão exigir capacidade de análise, interpretação, percepção da interdisciplinaridade, etc.

Para que você possa testar tais capacidades, preparamos um simulado especial para você:

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