Quando vim morar nesta cidade me fizeram acreditar que Ijuí era auto-suficiente em energia elétrica.Que aqui havia uma autarquia que produzia energia em pequenas usinas e com isso abastecia a cidade.
Eu acreditei! E contava para as visitas as vantagens de se morar em Ijuí.
Até que recentemente me disseram que nossa energia era caríssima. Como sempre faço, fui verificar esta informação e analisar os números do DEMEI.
Vejam aqui o que descobri:
- O DEMEI gera sómente 22.915 MWh da energia consumida em Ijuí.
- São consumidos na cidade 95.191 MWh.
- O DEMEI compra 84.600 MWH para suprir esta demanda. Existe uma perda de energia de 11,46% a ser considerada neste cálculo.
- O faturamento líquido anual do DEMEI foi de 18,79 milhões (informações disponíveis no site próprio). Isto é o lucro da autarquia.
Bem, aí começam as dúvidas. Se a produção de energia é de menos de 1/4 do consumo e a infinita maioria da energia é comprada, de onde vem tanto lucro?
Pesquisamos um pouco mais e encontramos algumas respostas.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, que regula o setor, o DEMEI está na 25ª posição de custo de energia no Brasil.
Só 24 concessionárias de energia no Brasil vendem energia mais cara que o DEMEI!
O preço autorizado pela ANEEL para venda de 1 kWh é de R$ 0,36764.
E agora a maior surpresa: a CEEE, empresa que vende energia para o DEMEI, está bem abaixo neste ranking, em 49º lugar, tendo seu preço cotado em R$ 0,31642.
Cabe esclarecer que este é o preço de “varejo”. Provávelmente o DEMEI paga bem mais barato pela sua energia no “atacado”.
E aí está o grande lucro da empresa. Compra barato e entrega caro para a população.
É fonte de lucro para a prefeitura explorando a população, atravessando energia!
Se não tivéssemos o DEMEI estaríamos pagando por volta de 15% menos pela energia consumida em nossas casas, como todos os demais gaúchos.
O dinheiro que pagamos a mais pode fazer falta para muitas pessoas e serve para manter cargos e favores em uma autarquia sem razão.
E o que é mais grave, no meu entender, quais empresas podem ser atraídas por uma cidade que tem uma das energias mais caras do Brasil? Fica difícil assim, não?
Para ilustrar ainda mais meus leitores informo que a energia mais cara deste país é vendida a R$ 0,44479 e a mais barata por R$ 0,19729.
Fonte: http://www.ricardopittas.blog.terra.com.br/
Pesquisamos um pouco mais e encontramos algumas respostas.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, que regula o setor, o DEMEI está na 25ª posição de custo de energia no Brasil.
Só 24 concessionárias de energia no Brasil vendem energia mais cara que o DEMEI!
O preço autorizado pela ANEEL para venda de 1 kWh é de R$ 0,36764.
E agora a maior surpresa: a CEEE, empresa que vende energia para o DEMEI, está bem abaixo neste ranking, em 49º lugar, tendo seu preço cotado em R$ 0,31642.
Cabe esclarecer que este é o preço de “varejo”. Provávelmente o DEMEI paga bem mais barato pela sua energia no “atacado”.
E aí está o grande lucro da empresa. Compra barato e entrega caro para a população.
É fonte de lucro para a prefeitura explorando a população, atravessando energia!
Se não tivéssemos o DEMEI estaríamos pagando por volta de 15% menos pela energia consumida em nossas casas, como todos os demais gaúchos.
O dinheiro que pagamos a mais pode fazer falta para muitas pessoas e serve para manter cargos e favores em uma autarquia sem razão.
E o que é mais grave, no meu entender, quais empresas podem ser atraídas por uma cidade que tem uma das energias mais caras do Brasil? Fica difícil assim, não?
Para ilustrar ainda mais meus leitores informo que a energia mais cara deste país é vendida a R$ 0,44479 e a mais barata por R$ 0,19729.
Fonte: http://www.ricardopittas.blog.terra.com.br/
