Imprensa: sensacionalismo e comprometimento - Por José Augusto Fiorin

As transformações que propiciada por esta revolução técnico cientifica, atinge várias esferas da sociedade. São visíveis as transformações no âmbito de uma sociedade que se constitui sob a égide do desenvolvimento e do progresso.
Entre as várias segmentações que avançam, quero deter-me na imprensa. Esta por sua vez, quase que em sua totalidade comprometida, em muitos casos visa de um sensacionalismo para mostrar uma determinada faceta da realidade que muitas vezes não representa o que ocorre ou esta ocorrendo.
Em Ijuí possuímos vários meios de comunicação. Cada um com uma historia peculiar. Meios tradicionais, responsáveis, éticos. Meios que somam com a sociedade. Porém, lamentavelmente há meios pífios, cuja ética foge dos princípios. A falta de traquejo, preparo e condições ao exercício de tal atividade é evidente. A manipulação remonta a ideia ditatorial em plena sociedade democrática. O discurso é democrático, a prática é ditatorial. Uma imposição severa.
Certamente um dos fatores que levam a este tipo de comportamento está uma forte  ligação política-partidária ou de interesses comuns. Neste sentido surgem ameaças, conchavos e conluios em beneficiar ou prejudicar determinada sigla ou determinada pessoa. O comprometimento com um determinado partido, ou uma determinada administração em uma determinada conjuntura enfraquece a credibilidade do meio jornalístico.
Há meios que exageram em seu conteúdo. Há espaços onde o diretor quer ser a noticia tentando estar em evidência e mostrar para a comunidade: eu posso, eu sou. Outro aspecto reside no sensacionalismo barato do apelo em imagens fortes. Acidentes, assaltos e mortes com fotografias que transgridem e violam o discernimento ético afrontando a integridade da pessoa em questão.
Porque tudo isso ocorre? Pela falta de preparo? Pela prepotência dos comandantes? Pseudo jornalistas aventuram-se em escrever não respeitando os profissionais competentes deste segmento: os jornalistas. A responsabilidade editorial e o compromisso com a noticia informativa e não com a adjetivação ou romantização da noticia, deve ser a regra!
O que devemos é separar o trigo do joio. Na terra de competentes profissionais que com zelo e presteza desenvolvem um digno trabalho na comunidade, lamentavelmente há os pseudo jornalistas comprometidos com siglas e sensacioanalistas na vinculação de muitas matérias. Temo pelo rumo do jornalismo sério, ético e qualificado.