As transformações que propiciada por esta revolução técnico cientifica, atinge várias esferas da sociedade. São visíveis as transformações no âmbito de uma sociedade que se constitui sob a égide do desenvolvimento e do progresso.
Entre as várias segmentações que avançam, quero deter-me na imprensa. Esta por sua vez, quase que em sua totalidade comprometida, em muitos casos visa de um sensacionalismo para mostrar uma determinada faceta da realidade que muitas vezes não representa o que ocorre ou esta ocorrendo.
Em Ijuí possuímos vários meios de comunicação. Cada um com uma historia peculiar. Meios tradicionais, responsáveis, éticos. Meios que somam com a sociedade. Porém, lamentavelmente há meios pífios, cuja ética foge dos princípios. A falta de traquejo, preparo e condições ao exercício de tal atividade é evidente. A manipulação remonta a ideia ditatorial em plena sociedade democrática. O discurso é democrático, a prática é ditatorial. Uma imposição severa.
Certamente um dos fatores que levam a este tipo de comportamento está uma forte ligação política-partidária ou de interesses comuns. Neste sentido surgem ameaças, conchavos e conluios em beneficiar ou prejudicar determinada sigla ou determinada pessoa. O comprometimento com um determinado partido, ou uma determinada administração em uma determinada conjuntura enfraquece a credibilidade do meio jornalístico.
Há meios que exageram em seu conteúdo. Há espaços onde o diretor quer ser a noticia tentando estar em evidência e mostrar para a comunidade: eu posso, eu sou. Outro aspecto reside no sensacionalismo barato do apelo em imagens fortes. Acidentes, assaltos e mortes com fotografias que transgridem e violam o discernimento ético afrontando a integridade da pessoa em questão.
Porque tudo isso ocorre? Pela falta de preparo? Pela prepotência dos comandantes? Pseudo jornalistas aventuram-se em escrever não respeitando os profissionais competentes deste segmento: os jornalistas. A responsabilidade editorial e o compromisso com a noticia informativa e não com a adjetivação ou romantização da noticia, deve ser a regra!
O que devemos é separar o trigo do joio. Na terra de competentes profissionais que com zelo e presteza desenvolvem um digno trabalho na comunidade, lamentavelmente há os pseudo jornalistas comprometidos com siglas e sensacioanalistas na vinculação de muitas matérias. Temo pelo rumo do jornalismo sério, ético e qualificado.