BR-285 é apontada pela CNT como regular


Mesmo com melhorias, BR-285 já apresenta danos em alguns pontos
Mesmo com melhorias, BR-285 já apresenta danos em alguns pontos
A situação das estradas brasileiras é tema de um relatório divulgado na última quarta-feira  pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). E os números não são nada satisfatórios. Foram analisados 95.707 quilômetros de rodovias em todo o País, incluindo federais, estaduais e municipais, deste total 33,4% foram consideradas em situação regular, 20,3% ruim e 9% péssima. Outros 27,4% estão em bom estado e somente 9,9% em ótimas condições.
No Rio Grande do Sul os números invertem um pouco, mas não deixam as estradas gaúchas sem o clássico sinal de alerta. Dos 8.150 quilômetros, 5.365 são de rodovias públicas e o restante de concessionadas, ou seja, que têm pedágios. Nas públicas, 46,3% foram consideradas boas ou ótimas enquanto nas concessionadas a satisfação chegou a 82,4%. De 2011 para cá, o percentual das rodovias ótimas baixou de 18,4% para 11%, enquanto as boas subiram de 43,6% para 47,7%. As regulares passaram de 28,1% para 31,8%. As ruins caíram de 7,6% em 2011 para 7,2% em 2012 e as péssimas se mantiveram em 2,4%.
 A BR-285, trecho entre Panambi a Santo Antônio das Missões, e que passa por Ijuí, segundo o estudo, foi apontada como regular pela pesquisa.   Mesmo dado apontado na pesquisa de 2011. A ERS-342, de Ijuí a Cruz Alta, também foi conceituada como regular pelos pesquisadores.
Para o presidente da CNT, senador Clésio Andrade,  "a pesquisa se propõe a subsidiar a elaboração de políticas públicas de manutenção de rodovias pelos governos federal, estaduais e municipais, assim como a criação de marcos legais que traduzam as necessidades de uma infraestrutura rodoviária que a sociedade tanto necessita e deseja para o desenvolvimento econômico e social do País", diz.
O levantamento também estima que são necessários R$ 2,7 bilhões para a recuperação das rodovias do RS. São 10 km de trechos totalmente destruídos, precisando de reconstrução, 625 km de trechos com imperfeições, buracos ou ondulações, necessitando de uma restauração, e 4.456 km de trechos desgastados, precisando de manutenção.
Para fazer a análise, 17 equipes de pesquisadores da CNT percorreram todo o Brasil e os aspectos que embasam a pesquisa são a qualidade de pavimentação, a sinalização e a geometria da via.
Fonte: JM