O futuro das etnias


Grupos infantis de danças típicas estão sendo mais valorizados por representarem o futuro das etnias da Fenadi

Há 26 anos, acontecia a primeira edição da Festa Nacional das Culturas Diversificadas (Fenadi), com apenas dois grupos organizados - os alemães e os italianos. Mas a ideia de tornar Ijuí a “terra das culturas diversificadas” foi tão bem aceita pela comunidade, que não demorou para outros grupos surgirem. Os descendentes foram motivados a se organizar e foi aí que a Fenadi foi pensada com as características que se tem hoje: arquitetura típica, música, canto, vestimenta, cozinha e memória.
Os grupos de danças típicas das etnias são, hoje, uma das principais atrações do Palco das Etnias durante a Expo-Ijuí/Fenadi. Não importa o dia ou a hora, quando os grupos começam a se apresentar, o público vai se acomodando aos poucos nas arquibancadas para apreciar.
Mas, nesse ano, em especial, os grupos infantis estão ganhando maior evidência. E tornou-se comum, ao final de cada apresentação infantil, o responsável pela etnia fazer um convite para os pais presentes no público incentivarem seus filhos a participar de alguma etnia.
“É natural. As crianças e os jovens são o futuro das nossas etnias. Nós temos que pensar que não vamos ser eternos aqui, em determinado momento nós vamos sair, então qualquer elemento que participe do grupo ativamente, pode ser amanhã ou depois o presidente, a pessoa que vai comandar o grupo”, opina o presidente da etnia Afro-brasileira, Wilmar Costa da Rosa.
Conforme Wilmar, o grupo infantil de dança dos Afro-brasileiros é o Zumbi Erê, que nasceu junto com o grupo adulto, Charme da Liberdade. “No início nós tivemos algumas dificuldades para manter o grupo infantil. Mas a gente sabe da importância de ter crianças na etnia, por isso, estamos resgatando de novo o grupo, ensaiando com ele para apresentar para o público”, conta. O Zumbi Erê é composto por oito crianças, que têm em média sete anos. Além da dança, eles recebem orientações sobre a cultura da etnia, como forma de incentivo e disceminação dos costumes do seu povo. 
O diretor de pesquisa e história da etnia Austríaca, Elói Nadir Samrsla, afirma que, atualmente, existe um desinteresse maior de crianças e jovens em dar valor à sua origem, mas que é algo natural. “É uma das grandes dificuldades que a gente encontra em manter jovens na etnia. O tipo de ferramenta que o jovem utiliza hoje, a forma como ele trabalha, é tudo muito voltado para as novas tecnologias, então há um desinteresse normal por coisas antigas. Mas é importante incentivá-los, no sentido de buscar manter isso, mostrar que é interessante dar valor à origem, saber de onde a gente veio, saber a história”, explica.
Para Elói, ações como o Desfile das Etnias, que aconteceu na Praça da República, “são de extrema importância para mostrar de uma forma diferente para a comunidade o quão ricos são os nossos grupos. E também de chamar a atenção de pais para incentivarem seus filhos a participarem de algum grupo”.
Assim como os Afro-brasileiros e outras etnias da Fenadi, os Austríacos mantêm um grupo infantil/adolescente, com uma média de idade de 12 anos. Conforme Elói, a etnia procura realizar um trabalho de incentivo e preparação desses jovens, para que eles possam dar continuidade a ela.

Há 26 anos, acontecia a primeira edição da Festa Nacional das Culturas Diversificadas (Fenadi), com apenas dois grupos organizados - os alemães e os italianos. Mas a ideia de tornar Ijuí a “terra das culturas diversificadas” foi tão bem aceita pela comunidade, que não demorou para outros grupos surgirem. Os descendentes foram motivados a se organizar e foi aí que a Fenadi foi pensada com as características que se tem hoje: arquitetura típica, música, canto, vestimenta, cozinha e memória.
Os grupos de danças típicas das etnias são, hoje, uma das principais atrações do Palco das Etnias durante a Expo-Ijuí/Fenadi. Não importa o dia ou a hora, quando os grupos começam a se apresentar, o público vai se acomodando aos poucos nas arquibancadas para apreciar.
Mas, nesse ano, em especial, os grupos infantis estão ganhando maior evidência. E tornou-se comum, ao final de cada apresentação infantil, o responsável pela etnia fazer um convite para os pais presentes no público incentivarem seus filhos a participar de alguma etnia.
“É natural. As crianças e os jovens são o futuro das nossas etnias. Nós temos que pensar que não vamos ser eternos aqui, em determinado momento nós vamos sair, então qualquer elemento que participe do grupo ativamente, pode ser amanhã ou depois o presidente, a pessoa que vai comandar o grupo”, opina o presidente da etnia Afro-brasileira, Wilmar Costa da Rosa.
Conforme Wilmar, o grupo infantil de dança dos Afro-brasileiros é o Zumbi Erê, que nasceu junto com o grupo adulto, Charme da Liberdade. “No início nós tivemos algumas dificuldades para manter o grupo infantil. Mas a gente sabe da importância de ter crianças na etnia, por isso, estamos resgatando de novo o grupo, ensaiando com ele para apresentar para o público”, conta. O Zumbi Erê é composto por oito crianças, que têm em média sete anos. Além da dança, eles recebem orientações sobre a cultura da etnia, como forma de incentivo e disceminação dos costumes do seu povo. 
O diretor de pesquisa e história da etnia Austríaca, Elói Nadir Samrsla, afirma que, atualmente, existe um desinteresse maior de crianças e jovens em dar valor à sua origem, mas que é algo natural. “É uma das grandes dificuldades que a gente encontra em manter jovens na etnia. O tipo de ferramenta que o jovem utiliza hoje, a forma como ele trabalha, é tudo muito voltado para as novas tecnologias, então há um desinteresse normal por coisas antigas. Mas é importante incentivá-los, no sentido de buscar manter isso, mostrar que é interessante dar valor à origem, saber de onde a gente veio, saber a história”, explica.
Para Elói, ações como o Desfile das Etnias, que aconteceu na Praça da República, “são de extrema importância para mostrar de uma forma diferente para a comunidade o quão ricos são os nossos grupos. E também de chamar a atenção de pais para incentivarem seus filhos a participarem de algum grupo”.
Assim como os Afro-brasileiros e outras etnias da Fenadi, os Austríacos mantêm um grupo infantil/adolescente, com uma média de idade de 12 anos. Conforme Elói, a etnia procura realizar um trabalho de incentivo e preparação desses jovens, para que eles possam dar continuidade a ela.
Fonte: JM on line